quarta-feira, 4 de novembro de 2015

27 e 28.10.2015 - Sagres - Costa Vicentina - Caldas de Monchique

Terça-feira, sol, vento ... Cabo de São Vicente


 Situado no extremo sudoeste de Portugal, faz parte do Parque Natural Alentejano e Costa Vicentina  






Silvano e o Infante Dom Henrique

 Nos embrenhamos em estradinhas de terra até que tivemos de largar o motorhome e seguir a pé até a Ponta Ruiva, onde com maré cheia a praia some e há altas ondas

Como diria um mineiro : É logo ali!

 À esquerda da foto, Ponta Ruiva, uma pedra de cor "vermelha" que solta "tinta", o mar em sua volta é sempre avermelhado


Visto a Ruiva, voltamos e seguimos por onde nos levavam as estradinhas


 Aqui fizemos planos de alugar essa casa abandonada e como a deixaríamos em condições de morar. Com essa vista! 
A Costa Vicentina é assim: sequência de praias, "selvagens", areais sem fim, acesso difícil ou menos difícil, natureza preservada, escarpadas

E  chegamos à Vila do Bispo depois de uma grande volta e fomos direto procurar ... o que comer!

Entrada: cerveja, queijo e salada de polvo

Prato principal: feijoada de chocos (molusco da família das lulas)
 Vila do Bispo tem +- 1.000 habitantes e sua Igreja é dedicada à Nossa Senhora da Conceição, fachada típica do século 18, acima da portada óculo e frontão de linhas curvas

 Ouro! Ops! Hum! De onde será!


     Teto de madeira pintado
   Azulejos com motivos de jarros e golfinhos de 1726. A igreja sofreu muito com o terremoto ou terramoto de 1755 e a atendente nos informou que o terremoto de 1969 também foi muito danoso para a Igreja.

Em direção à Aljezur, entre tantas, escolhemos a Praia Amado para conhecer




Verdadeiramente deveríamos ter ficado nesse parking de motorhomes. Resolvemos seguir adiante e foi uma temeridade. Pegamos uma estradinha que não nos atemorizou muito porque não enxergamos os precipícios que haviam.
Serra de Monchique acima, de noite e sem camping à vista. Lá pelas tantas a lua cheia deu o ar da graça.
Ao chegar em Monchique fomos aos Bombeiros e nos ensinaram onde era o camping, fora da cidade , chegamos e estava fechado. Enquanto tentávamos dar a volta o dono apareceu e nos deixou entrar, que fizéssemos silêncio porque outros 2 motorhomes já estavam dormindo e amanhã acertávamos. Menos mal: banhamos, comemos algo e dormimos. Ufa!

28.10, quarta-feira - e porque viemos a Monchique?! Porque ao lado de Monchique temos Caldas de Monchique, complexo termal! Ah! Gostamos deveras de termas!  
             Camping pela manhã e medronheiro ,árvore do medronho, que se usa para fazer licor,
E vamos ao que interessa

 Carinhas de felicidade: sauna seca úmida, seca, piscina, banheiras com ervas relaxantes, cadeiras para relaxar e cochilar e muita água mineral ... pacote completo! Delicioso! Recomendamos!

Das Termas fomos para o Restaurante mais perto na estrada. Silvano comeu ovelha e eu carne de porco. 

                                                         Cestaria típica da região
 Essa árvore é o Sobreiro , da família do Carvalho: é daí que se extrai a Cortiça . A cada 10 anos, pessoas especializadas, fazem o "descortiçamento", ito é, retiram o caule que processado produz além de rolhas infinitas coisas, até na indústria espacial.
Na retirada apresenta essa cor vermelho vivo e depois de um tempo fica como na foto abaixo e não causa qualquer dano à árvore.
 Além da retirada do caule o sobreiro produz um fruto semelhante à avelã, que se chama "bollota" ou "bellota", que os porcos criados livres adoram e dão um sabor distinto e especial para a carne suína. Porcos criados com bellotas serão os futuros "Jamón serrano", "Jamón Pata Negra", isto é, os caríssimos presuntos!
Portugal é o maior produtor mundial de cortiça.
Voltamos ao camping, afinal Termas e comida cansam demasiado...

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